[Trecho de uma das aulas que ministro em meu curso Teologia & Filosofia]
Alguns indícios de que a teologia e a filosofia convergem entre si são cristalinos para aqueles que já tiveram algum contrato com qualquer uma dessas disciplinas. Tanto uma quanto outra dispendem grande esforço de abstração; ambas concentram sua energia no nível teorético do método; ambas, aliás, empregam mecanismos em comum em seus métodos; ambas buscam, como ventilou Aristóteles, as “causas últimas”; e ambas buscam a verdade. Esses são alguns dos vértices imediatos de congruência entre a teologia e a filosofia.
Entretanto, a verdadeira congruência entre ambas as disciplinas solidifica-se em um nível muito mais profundo. A tradição filosófica grega, desde Sócrates, movimenta esforços para encontrar a verdade. A dialética socrática, por exemplo, articulava-se no sentido de extrair a verdade. Perguntas como “O que é a virtude?” e “O que é o bem?”, entreviam o esforço dos filósofos para aquiescer à verdade e à moral absoluta. Mas há algo a ser discernido no meio deste esforço aparentemente honesto: a afirmação de autonomia. Os filósofos da tradição grega buscavam essas respostas à despeito do testemunho interno (Revelação Geral) que tinham acerca de Deus, de sua Lei, de seu senhorio e soberana majestade. O texto de Romanos, no primeiro capítulo, expõe o status moral por trás deste esforço em descobrir a verdade de forma autônoma:
"Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. … E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;" (Rom 1:18-23,28).
E ainda:
"Porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram, pela lei serão julgados. Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados. Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei; Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os; No dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho." (Rom 2:12-16).
Estes textos bíblicos são muito objetivos em mostrar os vetores morais da epistemologia. Eles mostram que, embora a verdade de Deus seja clara, o homem natural, movido pela rebeldia do pecado, sufoca essa verdade e outras ligadas a ela, e, fazendo isso, os homens detém a verdade em mentira, em injustiça. E mostra ainda que os homens não têm desculpas diante de Deus, pois a revelação do Senhor é de tal modo nítida que somente não a enxerga como tal quem não quer. E eis a disposição do homem caído: ele não quer enxergar a verdade. Ele tem acesso a ela e, inclusive, um impulso interno que para ela aponta, mas ele escolhe sufocar este testemunho para que não glorifique a Deus.
A relação dessa base para a epistemologia cristã com a tradição filosófica grega torna claro o esforço filosófico dos gregos para chegar à verdade e à virtude de forma autônoma, ou seja, a parte do Deus verdadeiro que dá nome a essas coisas. Se Deus é a realidade última e se ele é quem pode determinar o que é a virtude, qualquer empreendimento de buscar essas coisas sem o dono e inventor delas é um exercício pecaminoso.
Ora, é essa conclusão que nos permite indicar a verdadeira convergência entre teologia e filosofia. Para o povo de Deus, que tem a sua revelação como princípio de conhecimento, a Palavra de Deus é a fonte de toda a sabedoria. De fato, a Palavra de Deus é a própria sabedoria: "Porque o Senhor dá a sabedoria; da sua boca é que vem o conhecimento e o entendimento." (Prov 2:6).
Ademais, uma vez que o Cristo é a perfeita expressão de Deus e Sua plena revelação, a sabedoria na teologia encontra a sua dimensão metafísica no próprio ser de Deus, em Jesus Cristo (1Co 1.24). Isso significa que, do ponto de vista da tradição filosófica grega (que não pressupõe a revelação de Deus como verdade anterior), há alguns locais comuns entre a teologia e a filosofia, pontos já listados no início deste tópico. Porém, a partir da perspectiva do cristianismo (que tem a revelação de Deus e Jesus Cristo como pressupostos inegociáveis), teologia e filosofia são a mesma e única coisa! A mesma e única tarefa. A mesma e única expressão do saber humano. Isso porque, se a filosofia é a amizade para com a sabedoria e orienta-se pela busca da verdade, então somente o cristianismo pode ser considerado a verdadeira filosofia pois só o cristianismo cumpre esses requisitos.
Desse modo, mesmo desconsiderando a fé cristã existem pontos de ligação entre as disciplinas em análise. Contudo, considerando a fé cristã (e, para o cristão, a opção de desconsiderá-la é inexistente), a teologia e a filosofia são sinônimos. Se, no esforço teológico, a Escritura é empregada como principal fonte e dela são extraídas as doutrinas da teologia, no esforço filosófico a mesma Estrutura é empregada como principal fonte para fornecer a matéria-prima das doutrinas filosóficas. Em outras palavras, para o filósofo cristão, não existe especulação vazia, desordenada e, sobretudo, autônoma. Antes, para o filósofo cristão, existe Cristo, “em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência” (Cl 2.3), e existe a palavra escrita de Deus, que dá testemunho de Cristo (Jo 5.39).
Portanto, para o filósofo cristão, a Bíblia é o material de coleta para a construção filosófica, de tal maneira que, para ele, teologia e filosofia equivalem: em última análise, ambas são sistemas de pensamento abrangente. Para o cristão, só pode existir um sistema de pensamento, e todos os momentos de verdade encontrados em outros sistemas são, assim, apropriações do sistema cristão.
Em uma de minhas aulas, eu disse certa vez:
Embora haja o que podemos chamar de "tradição filosófica grega", se partirmos dos pressupostos bíblicos, não existe filosofia sem Cristo, que é o início e o fim dela, pois ele próprio é a sabedoria. Foi isso o que quis dizer com a ideia de que, para a teologia, a filosofia e a teologia se constituem na mesma disciplina e na mesma tarefa. [...] é claro que os filósofos gregos disseram muitas verdades e propuseram muitos ensinos úteis! Mas isso só porque essas verdades e ensinos refletiram, pela graça de Deus, as verdades cristãs. Então há neles o que podemos chamar de "momentos de verdade", mas, como diria o filósofo cristão Van Til, são verdades, mas verdades roubadas do cristianismo.
Ordo salutis ("ordem de salvação") é o nome latino que se dá àquela organização lógica e mais ou menos cronológica das diversas ações divinas, agenciadas pela Terceira Pessoa, ligadas à economia da salvação para o indivíduo. E essa representação esquematizada posiciona-se como um ponto de cisão entre as diversas tradições legítimas do cristianismo [1]: católicos a concebem de uma maneira, luteranos de outra, arminianos de outra. A ordo salutis reformada, entretanto, apresenta-se como a que mais precisamente faz jus ao ensino bíblico acerca da salvação, considerando esta doutrina pelo prisma do tota scriptura, valendo-se de uma lógica pressuposicionalista e empregando de forma adequada os assentos da depravação total do ser humano e da perfeita liberdade e soberania de Deus.
A ordo salutis reformada
Em seu esqueleto mais conciso, a ordem de salvação dos reformados é organizada como se segue:
(I) eleição;
(II) regeneração;
(III) chamado;
(IV) conversão;
(V) santificação;
(VI) glorificação.
Portanto, a concatenação lógica destes mistérios do Espírito deve ser, para que se materialize segundo a Escritura, exatamente como foi expressa. Ela deve postular essas operações na ordem em que a Bíblia nô-las apresenta e a qual os reformados honram com sua teologia.
Argumentação bíblica em favor da ordo reformada
Embora a eleição não seja uma aplicação dos méritos de Cristo ao pecador individual - conforme normalmente propõe a definição de ordo salutis - , é prudente considerarmos esta doutrina no approach em questão pelo simples fato de que, em última instância, tudo o que ocorre com o pecador na ordem de redimí-lo é decorrência de uma vontade soberana de Deus. Assim, em primeiro lugar, a eleição é o ponto de partida para tudo pois ela é nada menos do que a dimensão soteriológica da doutrina dos decretos de Deus.
A Escritura afirma:
"[...] anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; [...] O meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade." (Isa 46:10).
Tudo o que acontece é resultado direto de um decreto eterno de Deus. Deus decretou todas as coisas (todas!), desde a eternidade. A salvação, desse modo, está incluída nos decretos de Deus.
Em segundo lugar, Deus implanta nos seus escolhidos o princípio da nova vida, batizando-os no Santo Espírito. Desde que os outros "momentos" da salvação de um pecador pressupõem o seu estado de vida (uma pessoa não pode ter fé nem santificar-se se está morta em pecados - Ef 2.1,2), e desde que o homem morto em seus pecados não pode fazer absolutamente nada nem por si, nem por outros, é lógico que, antes sequer que ele possa dar-se conta de sua salvação, ele precisa estar "salvo", ele precisa estar REGENERADO.
Diz o apóstolo João:
"Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus." (João 1:12-13).
Este verso, fazendo eco ao ensino geral das Escrituras, mostra que os filhos de Deus são os que crêem Nele, e diz que estes mesmos que crêem nasceram da vontade única de Deus! A lição é clara: se uma pessoa crê em Deus é porque ela já foi nascida de Deus, já foi regenerada. Do contrário, como diz Paulo, "a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser." (Rom 8:7).
Em terceiro, os que Deus regenerou são chamados para a vida com Deus e só podem obedecer ao chamado porque foram regenerados. E este chamado divino, que não pode ser resistido visto que parte de um decreto eterno (eis o motivo pelo qual a eleição deve ser lembrada na análise da ordo salutis), dá-se por instrumentalidade da palavra de Deus:
"Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre. Porque Toda a carne é como a erva, E toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; Mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada." (1Pe 1:23-25).
A palavra de Deus, tornada eficaz pela poderosa ação do Espírito, opera como meio instrumental de conversão. E, novamente, há uma lógica aqui. Se a conversão pode ser resumida como arrependimento e fé, se arrependimento e fé só podem ser articulados em função de um conteúdo objetivo de informações, e se este conteúdo consta exclusivamente na palavra de Deus, então é evidente que apenas pela palavra de Deus uma pessoa regenerada pode ser chamada à conversão.
Em quarto, portanto, o pecador que já recebeu a semente da vida incorruptível e que foi chamado pela "palavra que permanece para sempre", é convertido mediante ação do mesmo Espírito. Neste ponto, há uma observação a ser fixada: pode haver um hiato de tempo entre a regeneração e a conversão. Louis Berkhof acentua:
"[Regeneração] é uma mudança que ocorre na vida subconsciente. É uma secreta e inescrutável obra de Deus que o homem nunca percebe diretamente. A mudança pode ter lugar sem que o homem esteja cônscio dela momentaneamente, se bem que não é o que se dá quando a regeneração e a conversão coincidem" [2].
Dessa forma, a conversão caracteriza-se precisamente pela necessidade de consciência da parte do pecador. Ele precisa saber a quem está sendo convertido:
"E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." (João 17:3).
Em quinto lugar, os que foram convertidos são iniciados, agora, em sua santificação. Conquanto um não-regenerado não possa obedecer a Deus, o que qualifica um pecador convertido é precisamente aquela sua vontade de servir a Deus, amá-lo e obedecê-lo.
Diz Paulo aos romanos:
"Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. … Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. … E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados." (Rom 8:5,14,17).
Outrossim, com o mesmo poder onipotente com que Deus constrange seus eleitos à conversão, eles são santificados de forma irresistível. Se Deus decretou a salvação dos que escolheu, e se a glorificação deles depende também de seu engajamento na santificação, é mister que Deus os garantirá nesta etapa da ordo. Os salvos, como atesta a Escritura, podem cair em graves pecados e por algum tempo continuar neles; incorrer assim no desagrado de Deus, entristecer o seu Santo Espírito e de algum modo vir a ser privados das suas graças e confortos; e ter os seus corações endurecidos e as suas consciências feridas; prejudicando e escandalizado os outros e atraindo sobre si juízos temporais [3]. Contudo, Deus os restaurará à obediência no caminho santo.
Por fim, em sexto e último lugar, os mesmos que foram eleitos na eternidade serão glorificados no final. Não há opção quanto a isso e não há evento contingente que se interponha como barreira à ação e aos decretos de Deus.
A Bíblia diz:
"Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo. … Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou." (Rom 8:22-23,29-30).
A glorificação dos santos é certa primeiramente porque ela é um componente sine qua non do decreto salvífico de Deus: o Senhor não apenas predestinou "os que conheceu de antemão", mas os predestinou para serem conformes a imagem de Jesus Cristo. A existência de um final pressupõe o sucesso e a concreção dos meios. Ademais, aos que Deus predestinou, ele também chamou e, por fim, glorificou. Ou seja, os mesmos que foram chamados serão glorificados. Os mesmos! E, mais do que isso, sua glorificação é tão certa que a Escritura a posiciona como um evento passado, ao lado do chamado e da justificação. Para Deus, tudo está tão certo que essas obras são consideradas fatos consumados.
Estes, concluindo, são os diversos elos da corrente de eventos soteriológicos. E a coerência na disposição dessas operações, tanto mais se aproxima da ordo salutis reformada mais reflete a lógica da Escritura.
Notas
1. Esse ponto não fraciona a igreja universal de tal maneira que sua identidade cristã seja anulada ou que sua unidade seja perdida. A igreja, na ordem de manter-se como tal, deve concentrar seu senso de comunhão na doutrina mais central do cristianismo, resumida com perfeição no Credo Apostólico.
2. BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática: São Paulo: Cultura Cristã, 2007.
3. CFW XVII.III.
A infame indignação da mídia esquerdista sobre o recente atentado islâmico em Orlando
12:17Há não muito tempo atrás eu disse o seguinte:
"A igreja não deve apenas denunciar a 'corrupção' ou golpear ao vento termos abstratos sem as suas representações concretizadas em (I) pessoas, (II) estruturas de pensamento ou (III) filosofias políticas antagônicas ao cristianismo.".
Disse ainda:
"Condenar predicados reduzidos a ojerizas universais é uma atitude imoral, condenscendente e empática ao paganismo.".
E completei afirmando:
"Denunciar essas coisas sem atacá-las nominalmente é assumir comunhão com a proposta de uma 'religião universal' que se baseia em slogans de alta adesão mas não possui a verdade salvadora.".
O ponto é que, a despeito de meu artigo [2] ser bastante recente, o apelo de sua urgência não apenas mantêm-se em nível dilacerante como cresce a cada segundo e a cada evento noticiado. Cada uma das manchetes da grande mídia descreve os eventos segundo o pecado a que me referi linhas acima. Ou seja, evita, deliberadamente, certas palavras-chave; emprega, deliberadamente, outras palavras que servem como "gatilhos emocionais"; invertem o significado de conceitos; abstraem os sujeitos das ações em coletivos denominados segundo perspectivas de realidade invertidas, and so on. Exemplos?
Cada vez que você lê algo como "Adolescente foi morto por investida policial...", presencia essa manipulação da linguagem como mecanismo de subversão. A manchete evita noticiar a realidade: "BANDIDO foi morto por investida policial...". Cada vez que você se depara com "Professora foi atingida por arma de fogo...", flagra a mesma manipulação, que vela a seguinte realidade dos fatos: "Professora foi atingida por ASSALTANTE com arma de fogo...". E, o mais recente: "Crime homofóbico em Orlando cometido com arma de fogo mata 50...", ao invés de: "ASSASSINO ISLÂMICO invade boate LGBT e mata 50 em honra à lei do islam...".
Cada um desses exemplos figura não apenas o uso nefasto da linguagem a fim de instrumentalizar a revolução progressista escondendo parcelas da verdade, abstraindo sujeitos e distorcendo fatos, mas aponta o comprometimento moral, epistemológico e espiritual daqueles que a articulam segundo visões de mundo ímpias.
O Brasil, um país marionetado pelo marxismo cultural - principal potestade que atua como frente ao cristianismo - , é um celeiro aberto e receptivo à este mal. Desta sorte, o que tenho dito em meus artigos, o que Flávio Morgenstern denunciou hoje em seu texto e que outros homens de honra têm estampado nas "trincheiras" da guerra pela narrativa correta (que pressupõe uma VERDADE ABSOLUTA), prossegue em modo de urgência pela agenda de que carece o Ocidente: a defesa da verdade.
Notas
1. MORGENSTERN, Flávio. A MANCHETE É: “MUÇULMANO TERRORISTA ASSASSINA GAYS”. QUAL A DIFICULDADE EM DIZER?, 2016. Disponível em: <http://sensoincomum.org/2016/06/13/manchete-muculmano-terrorista-assassina-gays/>. Acesso em: 14 de jun. 2016.
2. RIBEIRO. Paulo. Cenário Político e Voz Profética da Igreja, 2016. Disponível em: <http://www.teologiaexpressa.com/2016/03/cenario-politico-e-voz-profetica.html?m=0>. Acesso em: 14 de jun. 2016.