A Trindade divina como necessidade teológica
00:39
[Trecho de uma das aulas que ministro em meu curso Filosofia Cristã]
A Bíblia fornece uma exuberante abundância de evidências que apontam para a pluralidade dentro do ente divino e, posteriormente, em uma posição canônica avançada, faz transparecer a triunidade de Deus em toda a sua plenitude de glória e majestade.
Entretanto, a existência de Deus como Trindade é, além de um resultado de evidências bíblicas, uma necessidade teológica; além de uma consequência exegética, uma inevitabilidade lógica.
Não muitos teólogos no Brasil cedem a devida importância para o ensino bíblico acerca da Trindade. Eles ignoram, contudo, o alcance prático de uma correta apreensão do Senhor em sua natureza trinitária, bem como ignoram as implicações da existência triúna de Deus para a própria ontologia divina, para a práxis cristã nos relacionamentos e para um correto relacionamento com o próprio Deus.
Neste tópico, vamos abordar a Trindade em sua necessidade teológica.
Deus precisa ser triúno. Não há opção quanto a isso. De fato, a triunidade de Deus como inevitabilidade teológica posiciona automaticamente o cristianismo como única religião ou sistema de pensamento verdadeiro, visto que somente o cristianismo emerge a partir de um Deus-Trindade. Mas de que modo a natureza trinitária de Deus é uma necessidade teológica?
A noção bíblica mais elementar de Deus inclui suas propriedades de pessoalidade (qualidade pela qual Deus mostra-se não como uma força impessoal, mas como um ser com faculdades das quais a personalidade humana é análoga), de imutabilidade (qualidade que torna Deus absolutamente imutável, em toda a extensão da palavra) e de perfeição (esta, por sua vez, está implicada na imutabilidade pois um ser só pode ser imutável se for perfeito e não passível de piora ou melhora, seja em sua natureza, seja em suas ações). Destarte, a própria definição de Deus o pressupõe como um ser pessoal, imutável e perfeito. Entretanto, aqui jaz a chave para um approach mais profundo da doutrina da Trindade: por necessidade lógica, somente um Deus triúno pode ser pessoal, imutável e perfeito.
Note os seguintes dizeres de Jesus em uma de suas orações:
"E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse. … Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo." (João 17:5,24).
Em primeiro lugar, Jesus menciona a glória que ele tinha com o Pai na eternidade (“antes que o mundo existisse”). Na eternidade, Deus relacionava-se consigo mesmo. Nunca houve um tempo em que Deus não estivesse em relacionamento. E, logo adiante, Jesus menciona o amor intratrinitário que sempre caracterizou o relacionamento eterno de Deus consigo mesmo: “...porque tu me amou antes da fundação do mundo”. Para que Deus seja um ser pessoal, como é, com todas as nuances que configuram a pessoalidade, é necessário que Deus, desde sempre, tenha se relacionado com um “semelhante”, ou seja, consigo mesmo, entre as hipóstases da triunidade. Não existe pessoalidade em um vácuo. Deus só pode ser considerado um ente pessoal porque, desde a eternidade, relaciona-se pessoalmente consigo mesmo[7].
Em segundo, caso Deus não existisse em uma realidade trinitária, seria acurado dizer que, em dado momento, até que criasse algum ser a quem pudesse amar e com quem relacionar-se, Deus não conheceria o mecanismo de um relacionamento e, mais ainda, não poderia ao certo conhecer o amor. Decerto alguém poderia argumentar que Deus saberia as nuances do amor por amar a si mesmo, sem a necessidade de uma triunidade em si. Contudo, isso não é verdadeiro, pois o amor só pode ser apreendido em toda a sua dimensão dentro de um relacionamento. O ponto, assim, é que, caso Deus não existisse em Trindade eternamente, só conheceria o mecanismo de amar ao criar algo que pudesse ser objeto de amor. Porém, o próprio aprendizado, no que se refere a Deus, anula a ideia de imutabilidade, pois aprendizado supõe mudança, de modo que um ser imutável não pode aprender coisas novas, nem desaprender o que já sabe. A imutabilidade está sempre ligada à onisciência.
Em terceiro, e como consequência da argumentação, Deus só pode ser prefeito se existir, eternamente, em Trindade, pois, caso contrário, sua impessoalidade e sua mutabilidade, consequências de uma existência unitária, o tornariam imperfeito. Em outras palavras, não fosse Deus uma Trindade eterna, teria adquirido conhecimento ao aprender a relacionar-se e, dessa forma, sua qualidade de perfeição seria comprometida pela mutabilidade.
Em suma, o fato de Deus ser eternamente subsistente em três pessoas divinas é uma necessidade para sua pessoalidade, pois é no relacionamento interpessoal que os caracteres da pessoalidade podem ser afirmados. Um Deus não-triúno não poderia ser um Deus pessoal. Da mesma maneira, somente uma Trindade eterna pode ser defendida como um Deus imutável pois qualquer conhecimento adquirido em relacionamento implica em mudança. Por fim, isso mostra que apenas um Deus triúno pode ser um Deus perfeito, uma vez que a mutabilidade implica em imperfeição.
A Bíblia fornece uma exuberante abundância de evidências que apontam para a pluralidade dentro do ente divino e, posteriormente, em uma posição canônica avançada, faz transparecer a triunidade de Deus em toda a sua plenitude de glória e majestade.
Entretanto, a existência de Deus como Trindade é, além de um resultado de evidências bíblicas, uma necessidade teológica; além de uma consequência exegética, uma inevitabilidade lógica.
Não muitos teólogos no Brasil cedem a devida importância para o ensino bíblico acerca da Trindade. Eles ignoram, contudo, o alcance prático de uma correta apreensão do Senhor em sua natureza trinitária, bem como ignoram as implicações da existência triúna de Deus para a própria ontologia divina, para a práxis cristã nos relacionamentos e para um correto relacionamento com o próprio Deus.
Neste tópico, vamos abordar a Trindade em sua necessidade teológica.
Deus precisa ser triúno. Não há opção quanto a isso. De fato, a triunidade de Deus como inevitabilidade teológica posiciona automaticamente o cristianismo como única religião ou sistema de pensamento verdadeiro, visto que somente o cristianismo emerge a partir de um Deus-Trindade. Mas de que modo a natureza trinitária de Deus é uma necessidade teológica?
A noção bíblica mais elementar de Deus inclui suas propriedades de pessoalidade (qualidade pela qual Deus mostra-se não como uma força impessoal, mas como um ser com faculdades das quais a personalidade humana é análoga), de imutabilidade (qualidade que torna Deus absolutamente imutável, em toda a extensão da palavra) e de perfeição (esta, por sua vez, está implicada na imutabilidade pois um ser só pode ser imutável se for perfeito e não passível de piora ou melhora, seja em sua natureza, seja em suas ações). Destarte, a própria definição de Deus o pressupõe como um ser pessoal, imutável e perfeito. Entretanto, aqui jaz a chave para um approach mais profundo da doutrina da Trindade: por necessidade lógica, somente um Deus triúno pode ser pessoal, imutável e perfeito.
Note os seguintes dizeres de Jesus em uma de suas orações:
"E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse. … Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo." (João 17:5,24).
Em primeiro lugar, Jesus menciona a glória que ele tinha com o Pai na eternidade (“antes que o mundo existisse”). Na eternidade, Deus relacionava-se consigo mesmo. Nunca houve um tempo em que Deus não estivesse em relacionamento. E, logo adiante, Jesus menciona o amor intratrinitário que sempre caracterizou o relacionamento eterno de Deus consigo mesmo: “...porque tu me amou antes da fundação do mundo”. Para que Deus seja um ser pessoal, como é, com todas as nuances que configuram a pessoalidade, é necessário que Deus, desde sempre, tenha se relacionado com um “semelhante”, ou seja, consigo mesmo, entre as hipóstases da triunidade. Não existe pessoalidade em um vácuo. Deus só pode ser considerado um ente pessoal porque, desde a eternidade, relaciona-se pessoalmente consigo mesmo[7].
Em segundo, caso Deus não existisse em uma realidade trinitária, seria acurado dizer que, em dado momento, até que criasse algum ser a quem pudesse amar e com quem relacionar-se, Deus não conheceria o mecanismo de um relacionamento e, mais ainda, não poderia ao certo conhecer o amor. Decerto alguém poderia argumentar que Deus saberia as nuances do amor por amar a si mesmo, sem a necessidade de uma triunidade em si. Contudo, isso não é verdadeiro, pois o amor só pode ser apreendido em toda a sua dimensão dentro de um relacionamento. O ponto, assim, é que, caso Deus não existisse em Trindade eternamente, só conheceria o mecanismo de amar ao criar algo que pudesse ser objeto de amor. Porém, o próprio aprendizado, no que se refere a Deus, anula a ideia de imutabilidade, pois aprendizado supõe mudança, de modo que um ser imutável não pode aprender coisas novas, nem desaprender o que já sabe. A imutabilidade está sempre ligada à onisciência.
Em terceiro, e como consequência da argumentação, Deus só pode ser prefeito se existir, eternamente, em Trindade, pois, caso contrário, sua impessoalidade e sua mutabilidade, consequências de uma existência unitária, o tornariam imperfeito. Em outras palavras, não fosse Deus uma Trindade eterna, teria adquirido conhecimento ao aprender a relacionar-se e, dessa forma, sua qualidade de perfeição seria comprometida pela mutabilidade.
Em suma, o fato de Deus ser eternamente subsistente em três pessoas divinas é uma necessidade para sua pessoalidade, pois é no relacionamento interpessoal que os caracteres da pessoalidade podem ser afirmados. Um Deus não-triúno não poderia ser um Deus pessoal. Da mesma maneira, somente uma Trindade eterna pode ser defendida como um Deus imutável pois qualquer conhecimento adquirido em relacionamento implica em mudança. Por fim, isso mostra que apenas um Deus triúno pode ser um Deus perfeito, uma vez que a mutabilidade implica em imperfeição.
5 comentários
Graça e Paz brother Paulo.
ResponderExcluirEstá escrito que os filhos de Deus devem seguir a doutrina dos apóstolos, e que não devemos ir além do que está escrito !!!
1 Co15:27 "Pois se lê: Todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz: Todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas."
Com base no verso acima, no livro e nas cartas de João fica claro que o Senhor Jesus Deus o Filho estava o tempo todo se relacionando com Deus
o Pai todo poderoso e criador, pois ele mesmo disse que o Pai é maior do que ele, e também sabemos que o filho está assentado à direita de seu Pai enfim ele orou dizendo Pai nosso ficando claro que Deus é nosso Pai e pai dele também.
Quando Jesus foi questionado sobre o dia de sua volta o que ele respondeu deixou claro que havia outro lá nos céus que sabia o que ele não sabia confessando a existência do Deus Pai e do Deus filho, até os demônios o confessaram sendo ele o Filho do Deus vivo e não o próprio Deus vivo enfim...
O Ap. Paulo faz a distinção muito claramente em todos os primeiros capítulos de suas epístolas como segue: 1Co1:3 "Graça e paz a vós outros, da parte de Deus nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo! Graças a Deus pelos irmãos"
Pela bíblia sabemos que Deus é onisciente, onipotente e onipresente certo, e a doutrina da triunicidade prega que Jesus é Deus então, o Deus que a sagrada escritura diz que é imutável quando estava em carne aqui na terra, deixou de ser onipresente e também deixou de ser onisciente quando questionado sobre sua segunda vinda, note que ele agora mudou, hora era onipresente, hora não era mais e
depois voltou a ser? percebe a discrepância quando o sistema religioso afirma que o Deus filho é o próprio Deus Pai? Não está correta essa doutrina na minha humilde opinião acima exposta, sinto muito brother mas devemos orar mais e meditar na palavra de Deus com muito temor para recebermos direto do seu trono de graça as divinas revelações fora da ótica dos diversos seminários teológicos que ao
longo dos anos foram apenas repassando o foi colocado e ensinado como única regra de conduta e fé !!!
(RESPOSTA PARTE 1/2)
ExcluirGraça e paz, brother!
(Não consegui identificar seu nome).
Amigo, com o devido respeito ao seu direito de crença, sua "humilde opinião", por humilde que pareça, não é muito humilde; e não deixa de ser apenas uma opinião. Não é humilde porque vai contra a sabedoria bíblica expressa por mais de dois milênios de unanimidade dentro da grande tradição cristã. Estamos falando dos maiores teólogos e filósofos de todos os tempos. E é apenas uma opinião porque há diferença entre verdade e o que gostaríamos que fosse verdade. Mas volto nisso em alguns instantes...
Caro, você certamente entende que não é possível que eu faça, neste espaço, uma grande defesa da doutrina da Trindade. Vou te sugerir o livro Doutrina de Deus, do John Frame, editora Cultura Cristã. É carinho mas vale a pena. Se você tiver inclinações cristãs e apenas estiver confuso quanto a Trindade, você não terminará este livro sem se tornar cristão - afinal, não é possível ser cristão sem concordar com o centro kerigmático do cristianismo, que é a doutrina da Trindade. Mesmo assim, vou esclarecer algumas coisas em relação a alguns problemas que você levantou.
1. Não há discrepância alguma, brother, entre o que você chama de "sistema religioso" (que raios é isso, afinal?) e as declarações da Escritura. Você é que não teve o zelo nem o bom senso em folhear a literatura disponível sobre o assunto, nem da patrística, nem da medieval, nem da moderna, e nem os livrinhos de EBD que se compra em qualquer esquina, pois toda essa literatura já lida, há séculos, com estes aparentes problemas.
2. Jesus não deixou de ser onisciente, nem onipresente, nem onipotente, nem perdeu e nem abdicou de qualquer um de seus atributos por ocasião da encarnação, meu amigo. Não é porque a substância divina está em um corpo que deixa de estar em outros lugares. Não é porque o Deus onipresente está no grão de poeira estrelar lá em Saturno que deixa de estar na sala da sua casa. As declarações do Cristo encarnado que parecem mostrar alguma limitação (falta de conhecimento, fome, sede, cansaço, etc.) são expressões da natureza humana de Cristo, e não da divina, que coexista e coexiste com a humana após a encarnação. Jesus perdoou pecados, algo que NINGUÉM pode fazer, nem mesmo em nome de Deus, senão o próprio Deus. O Jesus encarnado viu Natanael sem estar com Natanael (Jo 1.43-51) e está com seus discípulos todos os dias, mesmo tendo ascendido aos céus com seu corpo humano (Mt 28.20).
3. O mesmo que disse que o Pai é maior do que ele disse ser um com o Pai (Jo 10.30) e que "... ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar." (Mat 11:27). Vê? Há uma diferença nas relações entre as pessoas da Trindade na economia da redenção e em sua existência essencial. O pai ser maior do que Jesus no momento dessa declaração não é nada menos do que Jesus ter se colocado debaixo da Lei (ou seja, "debaixo" de Deus) para cumprir a Lei no lugar do homem. É uma posição funcional, não de essência (Fp 2.7,8).
(RESPOSTA PARTE 2/2)
Excluir4. O mesmo apóstolo que fez distinção entre duas pessoas na divindade em 1Co 1.3, batizou em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Três (não uma ou duas) pessoas com UM nome. Jesus, antes de ascender à sua glória, prometeu aos discípulos OUTRO consolador (sendo o primeiro, o próprio Jesus - Jo 14.16). Este outro consolador faz as mesmas coisas que Jesus fez em terra (Jo 14.26). Talvez por isso que o amor de Deus é testificado em nós pelo Espírito Santo, que nos foi dado (Rm 5.5). Aliás, para nós, que andamos segundo o Espírito, nehuma condenação há, porque andar no Espírito é estar com Cristo (Rm 8.1). Pouco adiante, Paulo diz que o mesmo Espírito que atuou na ressurreição de Jesus Cristo atuará na ressurreição dos cristãos (v. 11). "E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos." (Rom 8:27).
5. Considere o seguinte versículo: "Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema, e ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo." (1Co 12:3).
Por fim, amigo, considere o fato de que as principais verdades de Deus têm de estar claras para todo o seu povo de todas as eras. Deus não revelaria algo novo e diferente para uma só pessoa se sua revelação foi para todos. Isso aponta para o perigo de adotarmos interpretações particulares sobre as doutrinas centrais da fé. A grande tradição cristã é uma baliza para nossas inclinações aventureiras e para a limitação de nosso conhecimento. Portanto, não, meu brother, não devemos orar para "recebermos direto do seu trono de graça as divinas revelações fora da ótica" do que TODOS os cristãos, de TODOS os tempos, já entenderam. Isso seria o contrário de humildade.
Grande abraço!
Olá P. basta uma rápida pesquisa no google com as palavras 'doutrina trindade + farsa + golpe' e então verás que trata-se de uma doutrina
Excluircriada pelos pais da igreja que não tem consistência, veja você mesmo as bibliografias relacionadas pelo sr. google. Toda pessoa com um mínimo de inteligência pode descobrir o que é aquilo que você entitula de "raios", basta que leiam a bíblia desapegado dos ensinamentos teológicos que vieram através dos seminários e dos seminaristas que tiveram suas mentes moldadas e engessadas para seguirem e obedecerem à risca tais ensinamentos com a finalidade de manterem suas instituições religiosas às custas do dinheiro do povo e enriquecer-se através delas, como se fossem empresas que comercializam a palavra de Deus e vendem indulgências através
de objetos supostamente cheios de poderes e unção parecendo até que Deus está vinculado a tais objetos para operar sinais, maravilhas, milagres e prodígios dando a entender que aqueles que não tem condições para desembolsar não tem direito de receber as dádivas do Criador ou ser abençoado pela graça que se estendeu a toda humanidade sem distinção ou acepção de pessoas enfim, tais objetos têm se tornado idolatria e trazido maldições ao invés de bençãos para a casa de muita gente por aí...
Nos tempos de Jesus ninguém precisava pagar mensalidades para ouvir as palavras do mestre e muito menos entregar o dízimo em dinheiro como fazem hoje tudo no nome dele como se um ser que é Espírito precisasse de dinheiro, riquezas e bens materiais para abençoar algum necessitado, muito pelo contrário, ele andava a pé e de jumento, ele disse para ninguém ajuntar tesouros na terra, ele ostentava humildade, graça, amor, piedade, misericórdia, compaixão, ele não tinha carrões, mansões, fazendões, aviões etc... ele sempre anunciou o evangelho da graça de graça já que ele é o dono da graça, sempre em lugares públicos onde qualquer um podia se aproximar sem ter que desembolsar 1 único centavo enfim, todas as bençãos estão embutidas no sacrifício do Salvador e não nos nossos portanto, todo aquele que entrega ou recebe o chamado "dízimo" nos dias de hoje estão debaixo da maldição a bíblia sagrada mostra isso claramente, leiam o estudo A VERDADE SOBRE OS DÍZIMOS neste link: http://bit.ly/2aHTkk2 último post meu neste blog e . final !!!
Olá, amigo.
ExcluirSobre os dízimos, concordo em gênero, número e grau. Eles são uma instituição levítica e, como tal, perderam a validade com o advento de Cristo.
Sobre o sustento pastoral voluntário pela comunidade, a Bíblia é clara.
Mas esse é um outro assunto, não é?
Abraços e volte quando quiser!